terça-feira, 13 de junho de 2006

Mayastria 4 - Gandhi


Na autobiografia de Mahatma Mohandas Karamchand Gandhi ele faz uma referência ao Maya, era em uma viagem de navio à Natal na África do Sul, num momento de aflição e perigo em uma tempestade.
..."O navio chacoalhava e adernava tanto que parecia estar prestes a virar. Permanecer no convés estava fora de cogitação para todos. -Seja feita sua vontade!- era a invocação comum em todos os lábios. Até onde me lembro, suportamos aquela provação por cerca de vinte quatro horas. Finalmente o céu abriu, o sol apareceu e o capitão nos informou de que a tempestade passara. O rosto de todos resplandecia de alegria e, com o fim do perigo, desapareceu também o nome de Deus dos seus lábios. Comer e beber, cantar e festejar voltaram à ordem do dia. O medo da morte os abandonara e o espírito temporário de prece sincera deu lugar ao maya. É claro que o namaz, a prece principal dos muçulmanos e as preces de outros cultos continuaram, sem que entretanto mostrassem o mesmo fervor dos momentos de pânico."

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