quarta-feira, 11 de julho de 2007

Mayastria 6 - Incertezas


Aqui vai uma explicação científica sobre Superposição Coerente que é muito interessante para o entendimento e percepção de Maya, hoje uma verdade irrefutável já descrita pela física moderna, os sábios e santos indianos dissertam sobre esta verdade há milênios.
Quando um elétron (ou qualquer outra partícula) é observado, ele se apresenta com propriedades físicas bem definidas: localiza-se em um ponto preciso do espaço, em um momento determinado, e seus atributos podem ser medidos (dentro de certos limites estabelecidos pelo princípio da incerteza de Heisenberg). Antes de a medição ser feita, porém, essas propriedades e atributos não existem. O que existe é apenas a probabilidade de que o elétron apresente tais e tais características, bem como outras características opostas. Isto é, o elétron tanto pode estar no ponto x quanto no ponto y ou no ponto z, e assim por diante, para cada um de seus atributos (velocidade, momento angular, spin, etc.). Antes de medirmos os elétrons, todos esses atributos encontram-se entrelaçados, e é esse entrelaçamento que produz as ondas de probabilidade. Os físicos denominam isso de função de onda ou superposição coerente porque, nesse estado, todas as probabilidades do elétron se superpõem umas às outras. Durante o ato da medição o entrelaçamento se desfaz e, dentre todos os conjuntos de atributos possíveis ao elétron, apenas um torna-se "real". Esse momento em que a superposição de ondas se desfaz é o chamado colapso da função de onda. Enquanto o elétron não for medido, ele não tem nenhuma característica concreta. É a medição que cria as características do elétron e, assim, num certo sentido, é a minha observação que cria o elétron. Em outras palavras, a realidade que eu percebo é criada pela minha percepção. (fonte)
Uma partícula, que pensamos ser algo sólido, existe no que chamamos de superposição, espalhando uma onda de possíveis localizações, todas no mesmo tempo. E quando você olha, ela passa a estar em apenas uma das possíveis posições. Ou seja: As coisas só se tornam constantes quando você olha pra elas. Quando não olhamos é como uma onda, quando olhamos é como uma partícula.
A superposição implica que uma partícula pode estar em dois ou mais lugares ao mesmo tempo.
É um conceito muito bizarro, mas é um dos pilares da física quântica. Essa constatação fez o renomado físico Stephen Hawking se perguntar: A distinção (entre o real e o imaginário) está apenas em nossas mentes?
Sobre a imagem, acontece o seguinte: o objeto só existe devido existir um observador, na observação é a moça, quando ela olha a bola esta parece única. Isto acontece conosco normalmente, porque somos os observadores em Maya, o universo dos fenômenos, quando a moça não olha a bola ela pode estar em vários lugares, ela é o eixo, outra pessoa olhando para algum objeto que obliterasse a visão da bola, diria que entre os dois não há objeto em movimento, poderia afirmar que a bola não existe.
Uma pergunta para reflexão: Vendo as imagens, como podemos entender Quem tira “fotos” assim e as projeta numa “tela” cósmica, que todos percebemos segundo nosso ângulo de percepção (individualidade)? Pergunta inspirada em nosso mestre Yogananda e que não pode ser respondida com artifícios de retórica cientificista e determinística dos céticos e sim pela evolução do pensamento moderno capitaneado pelo Princípio de Incerteza, que é um princípio probabilístico, a verdade dos céticos está dentro da escala estequeométrica, abaixo do hidrogênio e acima do urânio (mundo material), não conseguem ver nada.