sábado, 1 de dezembro de 2007

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sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Partes do Sentir

Seguindo interpretações dos Yoga Sutras de Patanjali (250 A.C), vou descrever as várias partes do sentir-se, como nós nos vemos, como nós nos sentimos perante nós mesmos, com o que sentimos, como é nossa consciência, grande pretensão, mas é como estou entendendo estas questões hoje, depois de ter lido muitos livros, praticando uma boa parte das técnicas neles descritas. Este sábio indiano, Patanjali, escreveu, registrou a tradição oral das técnicas do Yoga. Este trabalho é considerado o primeiro trabalho científico que se tem notícia, muito utilizado como fonte de referência na física quântica, embora raramente citado na bibliografia, por preconceito talvez. Os aforismos são também usados na Arte em geral, na Psicologia, Filosofia, em estudos esotéricos, tipo Ocultismo, Teosofia, Magias em geral. A complexidade da estrutura que compõe o que poderíamos chamar Si Sido Sendo Será - termo que inventei agora, para dar o sentido de que o Ser humano é dinâmico – demandará ainda muito estudo, mas o que já se sabe pode levar, como já levou, muitas pessoas a estados de auto-conhecimento avançadíssimos, mas aí é assunto para outros posts.

Manas

É o pensamento, fluxo contínuo de prana capturado na respiração, sem diferenciação seletiva mais profunda, sem consciência de interesses mais elaborados, a não ser a discretização das necessidades do corpo físico, mais cerebral, permeia o sistema nervoso, entre as sinapses, neurotransmissores e as cadeias do holograma que forma a rede neuronal principal, elemental humano, semi-funcional, automático, viciante, mas importante para as funções semi-conscientes do ser como um todo. É a primeira diferenciação da Matéria, como energia concentrada e que possui qualidade sattva (primeira luz da consciência e a inteligência sem atributos morais ou espirituais). Manas organiza a interpretação do que entra pelos cinco sentidos e o que fazer com as informações, num questionamento aparentemente já direcionado, mas com possibilidades lógicas de caminhos alternativos de uso da informação, aqui ocorre a formação dos vícios e apegos, as sementes de satisfação dos sentidos, numa repetição incessante de busca de prazer, logo seguido de dor, alternando confusamente os estados básicos, para o ser humano que ainda se entende como corpo físico. Comparado com tecnologia da informação é o hardware.

Chitta

É a mente, conjunto de toda informação retida, intelecto, banco de dados, são impressões, vincos psíquicos, como é dado armazenado, latente sem função aparente, pode levar à induções, pulsão, impulsos para uma ação, que pode ser com sentido, na automação das funções biológicas ou sem sentido, analisados à luz dos princípios psicológicos. Quem pode orientar objetivamente o funcionamento de Chitta e Manas é Ahamkara através de Buddhi, veja a seguir estas duas partes do ser humano.

Ahamkara

É a percepção focal, testemunhal, do observador, como consciência de tudo que temos e vemos, interior e exterior, o centro de referências, a presença das representações do mundo, como percepções, desejos, sensações e imaginação. É o eu ilusório, com suas descontinuidades da consciência, a sensação de que somos uma coisa só se dá pelo fluxo contínuo de pensamentos, o eu representativo para fora, para o mundo, é persona, a máscara da personalidade, conjunto de eus. A vivência de Ahamkara no mundo social produz um resultado enganoso de identificação do espírito com a matéria, com a vida mental de prazer e dor na gratificação do ego, que parece ter e querer tudo tentando se diferenciar em relação ao outro. Este eu pessoal, individualizado precisa ser dissolvido, para que a totalidade das vivências se consolide como unidade transcendente, o Si Mesmo, existe nos Yoga Sutras uma metodologia para alcançar este estado de realização. Aqui poderíamos fazer uma analogia como sendo o software, o programa em funcionamento, e o Usuário quem seria? Veja abaixo.

Buddhi

É o princípio mais elevado, a primeira manifestação do Espírito na Matéria, energia cósmica que tudo permeia, mas ainda não diferenciada, energia emanente, sem passar por nenhuma consciência, quando manisfestada por alguma consciência é a Inteligência humana individualizando a Inteligência Divina, todo o cosmo é Buddhi.

É dela que no mundo relativo ao sujeito surgem as:

Cinco faculdades sensíveis (tanmatras):

  • Sonora
  • Tangível
  • Visível
  • Sápida
  • Olfativa

Cinco elementos (buttas):

  • Éter
  • Ar
  • Fogo
  • Água
  • Terra

E como manifestação do sujeito frente aos objetos surgem as:

Cinco faculdades de ação (karmendriya):

  • Palavra
  • Preensão
  • Locomoção
  • Excreção
  • Prazer

É função de Buddhi o discernimento (viveka), pois o Intelecto tem todas as informações para tomar decisão, pois tem visão de todos elementos iguais ou opostos. Enquanto a natureza de Manas é a dúvida, o ser ou não ser, Buddhi é a certeza através da intuição, aquilo que vem lá do fundo, da suposta descontinuidade do ser, do inconsciente.

Associando os sentimentos verdadeiros e a concentração obtida na meditação, consegue-se um estado de harmonia e serenidade, a manifestação do contentamento e alegria expande a consciência. Através de uma mente quieta, pode-se perceber uma Presença que nos traz Paz e certeza que Ele e nós somos Um.

Jai Guru.

domingo, 30 de setembro de 2007

OM


O OM é a sílaba sagrada que representa o universo em sua totalidade. Não possui tradução literal e seu significado é o Absoluto (Brahman).
No pensamento hindu, esse poderoso bij-mantra é a origem de todas as coisas e de todo o ser. Os Vedas descrevem-no como a força natural básica intrínseca a todos os fenômenos da Natureza.
É o som do Universo se expandindo e é também o som do pulsar de cada átomo. É a essência dos Vedas e, portanto, o mantra entre os mantras. Tem sido relacionado com a palavra hebraica AMÉM, utilizada para finalizar as orações da liturgia Cristã.
O Om decompõe-se em três elementos: A, U, M, já que o som "O" resulta da fusão dos sons A e U.
O AUM rege um rol interminável de divisões ternárias, como pode ser visto no quadro abaixo:


Fonte: www.amorcosmico.com.br

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Yoga Clássico

É o Yoga escrito pelo rishi (sábio) Pantanjali, até aqueles tempos, aproximadamente 500 AC, a tradição oral se encarregava de passar este conhecimento a frente. Através de sua obra Aforismos do Yoga ele passou este legado a frente. É composto como sendo um caminho de aperfeiçoamento do ser. Foi apresentado como um método científico para a percepção de Deus, identificando-se primeiro uma Presença e através de uma percepção gradativa vai-se até uma dissolução completa do ser (o eu pequeno) com o Ser universal.
Os Aforismos começa com a definição do seja o Yoga:

Yogash chitta-vritti-nirodhah

"Yoga é a suspensão (nirodhah) dos processos mentais (chitta-vritti) .

Apresentada em 8 passos (ashtanga) ou etapas:
  1. Refreamentos (yama)
  2. Autodisciplina (nyama)
  3. Posturas corporais (ásanas)
  4. Controle das Energias Sutis (pránáyáma)
  5. Retração dos Sentidos (prátyáhára)
  6. Fixação da atenção (dhárana)
  7. Concentração Prolongada (dhyána)
  8. Estado de Identidade (samádhi)

Yama

  • Não-violência (ahimsa)
  • Veracidade (satya)
  • Abstenção de Roubo (asteya)
  • Não-perversão do sexo (brahmacharya)
  • Não-possessividade (aparigrahá)

Nyama

  • Pureza (shausha)
  • Contentamento (samtosha)
  • auto-esforço (tapas)
  • Auto-estudo (svádhyáya)
  • Entrega ao Senhor (ishwarapranidhána)

Ásanas

Esta parte é conhecida como Hatha-Yoga onde se descreve a Fisiologia mística, os canais sutis e os chakras, que são vórtices por onde flui energias psicobiofísicas. Com a divulgação no ocidente das ásanas o Hatha virou sinônimo de yoga. O objetivo desta etapa é fortalecer a vontade eliminando os atos instintivos e condicionados. Complementam as posturas, as contrações musculares (bandhas), as técnicas de purificação (kriyas) e os gestos especiais (mudrás).

Pránáyáma

Basicamente, cessação da inspiração e expiração, não pelo bloqueio puro e simples, mas pela superação da necessidade de respirar, aplicando-se as técnicas da etapa anterior.

Pratyáhara

Na prática é o exercício de retirar a atenção das coisas, que distraindo a mente impede o ser de evoluir para um estado de serenidade, a inquietude é fruto da alternância de prazer e dor. A percepção passa pela consciência profunda e não pela sensação física ou pulsão dos desejos.

Dháraná

Com o controle dos sentidos e emoções obtido pela iniciação anterior o estudante confina a mente dentro da estrutura de pensamentos (manas), destacada de si mesma e do turbilhão de pensamentos e com o objetivo de escolher algo em que meditar. Quando apenas um objeto ou abstração é capturado, o estudante entra em dhyána (foco de atenção prolongado), que é a próxima etapa (anga).

Dhyána

Fluxo contínuo e ininterrupto da consciência sobre um objeto de meditação, estado de suspensão já um pouco fora da mente, onde há uma indiferenciação entre o observador e o observado.

Samádhi

Completa união (sam) com Cosmo, Deus, Inteligência Infinita, Eterno, Divino Espírito, ou outros nomes que as várias culturas têm para designar Ele. Um estado de concentração perfeita e estável (dha), ápice da introspeção (a) dos sentidos retirados do mundo exterior, visão de extrema lucidez, paralização completa da respiração e fluxo de pensamentos, corpo estático e olhos voltados naturalmente para o centro da testa.

O Mestre Yogananda fala que:

"Deus começa onde o movimento cessa".


quarta-feira, 11 de julho de 2007

Mayastria 6 - Incertezas


Aqui vai uma explicação científica sobre Superposição Coerente que é muito interessante para o entendimento e percepção de Maya, hoje uma verdade irrefutável já descrita pela física moderna, os sábios e santos indianos dissertam sobre esta verdade há milênios.
Quando um elétron (ou qualquer outra partícula) é observado, ele se apresenta com propriedades físicas bem definidas: localiza-se em um ponto preciso do espaço, em um momento determinado, e seus atributos podem ser medidos (dentro de certos limites estabelecidos pelo princípio da incerteza de Heisenberg). Antes de a medição ser feita, porém, essas propriedades e atributos não existem. O que existe é apenas a probabilidade de que o elétron apresente tais e tais características, bem como outras características opostas. Isto é, o elétron tanto pode estar no ponto x quanto no ponto y ou no ponto z, e assim por diante, para cada um de seus atributos (velocidade, momento angular, spin, etc.). Antes de medirmos os elétrons, todos esses atributos encontram-se entrelaçados, e é esse entrelaçamento que produz as ondas de probabilidade. Os físicos denominam isso de função de onda ou superposição coerente porque, nesse estado, todas as probabilidades do elétron se superpõem umas às outras. Durante o ato da medição o entrelaçamento se desfaz e, dentre todos os conjuntos de atributos possíveis ao elétron, apenas um torna-se "real". Esse momento em que a superposição de ondas se desfaz é o chamado colapso da função de onda. Enquanto o elétron não for medido, ele não tem nenhuma característica concreta. É a medição que cria as características do elétron e, assim, num certo sentido, é a minha observação que cria o elétron. Em outras palavras, a realidade que eu percebo é criada pela minha percepção. (fonte)
Uma partícula, que pensamos ser algo sólido, existe no que chamamos de superposição, espalhando uma onda de possíveis localizações, todas no mesmo tempo. E quando você olha, ela passa a estar em apenas uma das possíveis posições. Ou seja: As coisas só se tornam constantes quando você olha pra elas. Quando não olhamos é como uma onda, quando olhamos é como uma partícula.
A superposição implica que uma partícula pode estar em dois ou mais lugares ao mesmo tempo.
É um conceito muito bizarro, mas é um dos pilares da física quântica. Essa constatação fez o renomado físico Stephen Hawking se perguntar: A distinção (entre o real e o imaginário) está apenas em nossas mentes?
Sobre a imagem, acontece o seguinte: o objeto só existe devido existir um observador, na observação é a moça, quando ela olha a bola esta parece única. Isto acontece conosco normalmente, porque somos os observadores em Maya, o universo dos fenômenos, quando a moça não olha a bola ela pode estar em vários lugares, ela é o eixo, outra pessoa olhando para algum objeto que obliterasse a visão da bola, diria que entre os dois não há objeto em movimento, poderia afirmar que a bola não existe.
Uma pergunta para reflexão: Vendo as imagens, como podemos entender Quem tira “fotos” assim e as projeta numa “tela” cósmica, que todos percebemos segundo nosso ângulo de percepção (individualidade)? Pergunta inspirada em nosso mestre Yogananda e que não pode ser respondida com artifícios de retórica cientificista e determinística dos céticos e sim pela evolução do pensamento moderno capitaneado pelo Princípio de Incerteza, que é um princípio probabilístico, a verdade dos céticos está dentro da escala estequeométrica, abaixo do hidrogênio e acima do urânio (mundo material), não conseguem ver nada.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Sorrindo e vindo...

Rir é o melhor remédico, me lembrei desta frase e comentei com um colega, meu filho é que falava, usava um som parecido, então começamos a lembrar de algumas outras hilariantes:

A coisa acontece sem querer, a pessoa fala a frase, a gente registra, ela tenta consertar, e às vezes fica pior:

. Vou à feira comprar mamão papai...
. Está uma noite ensolarada...
. O quarto ao lado de vez em quando está sempre vazio...
. O telefone chama, chama e só dá ocupado...
. É bom que aqui eles aceitam o Mastercarne (era numa churrascaria)...
. Vou matar dois coelhos com uma caixa d´agua só...

A que eu mais gosto é esta: "Para bom estendedor, meias para lavar, basta...".

Lembrei de mais uma de meu filho: "Choveu tanto, acho que vai ter imundação...".

sábado, 26 de maio de 2007

Distraído com o trânsito louco de Sampa


Sei que Tu estás aqui, pois eu e Tu somos Um, Tu estás na respiração deste templo, Hong/Só (inspiração/expiração). Sei que posso Te ver através do olho único da testa deste corpo, todos os planos posso atravessar e ver Tuas maravilhas e dádivas, medito todos os dias, às 4h e às 23H, e umas intermediárias no busão que vou e que venho, tenho mais esta oportunidade de estar Contigo, nem me distraio com o trânsito louco de Sampa.

“Senhor, não quero mais ver apenas a beleza que criaste. Quero ver a Tua face, mais bela que as flores, mais sedutora que todas as outras faces. Quero ver Quem está por trás de toda a natureza.” - PY.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Ignorância

"O que é a ignorância?
Ignorância, Avidya, é a falsa interpretação ou errônea concepção da existência daquilo que não existe.
Através de Avidya o homem acredita que esta criação material é a única coisa que substancialmente existe, nada havendo além dela, esquecendo que esta criação é substancialmente nada, é um mero jogo de idéias no Espírito Eterno, a única Substância Real, mais além da compreensão da criação material.
Esta Ignorância não é apenas um mal em si próprio, mas é também a origem de todos os outros males do homem.
SUTRAS 7 - 12
Avidya, a Ignorância, tendo duplo poder de polaridade, manifesta-se como egoísmo, apego, aversão e (cega) tenacidade.
O obscuro poder de Maya gera egoísmo e (cega) tenacidade; o poder polarizador de Maya gera apego (atração) e aversão (repulsão).
O egoísmo resulta de uma falta de discernimento entre o corpo físico e o Ser real.
A tenacidade é um resultado do condicionamento natural (a crença na Natureza e suas leis como finalidade, ao invés da crença nos poderes todo causativos da Alma).
O apego significa sede pelos objetos que dão felicidade. A aversão significa o desejo de afastar os objetos que causam infelicidade."
(transcrição de "A Ciência Sagrada - parte -A Meta" - do Mestre Jnanavatar Swami Sri Yukteswar Giri - 1894)- augoeides

quinta-feira, 29 de março de 2007

Aos deuses...

Um visitante no eremitério perguntou indignado ao Mestre: "Como pode o senhor afirmar ser cristão e tolerar o culto aos deuses?"
E o Mestre disse: "Isso eu jamais toleraria! Contudo, se vejo uma linda árvore e repentinamente ouço meu coração dizer: 'Deus está ali', então me curvo para adorá-Lo. E onde Ele não está? Poderia alguma coisa existir sem ser mantida por essa Inteligência Suprema? O homem que ama a Deus enxerga-O em todas as pessoas, em todas as coisas, e cada pedra torna-se um altar. Quando Deus ordenou: 'Não terás outros deuses ao lado de Mim', quis dizer que não deveríamos colocar dinheiro, deveres, amigos, família e outras coisas efêmeras do mundo no altar de nossos corações. Tal lugar só pertence a Ele.".
Yogananda.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Desaquecimento Global

Uma única planta é capaz de purificar o ar de uma sala de 9 m2
Algumas espécies podem combater até a poluição existente dentro de casas e escritórios (gerada por verniz, tintas, colas, fibras sintéticas e fumaça de cigarro). Um estudo recente, conduzido pelo cientista americano Bill Wolverton, da Nasa, comprovou que os poluentes são absorvidos por bactérias que vivem nas raízes e nas folhas de plantas como jibóia, palmeira areca, ligustro-chinês, comigo-ninguém-pode, espada-de-são-jorge e bambuzinho.
Fonte: Jardim de Flores

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Self-Realization Fellowship


Organização religiosa e educacional, não-sectária e sem fins lucrativos, fundada na América em 1920 por Paramahansa Yogananda. Sua afiliada na Índia é a Yogoda Sat-Sanga Society, fundada em 1918 por Paramahansa Yogananda.

Uma tradução de self-realization é auto-realização, mas SELF, por si, representa uma idéia muito mais profunda que se imagina, aqui vai uma visão interessante da psicologia:

Self=É uma palavra inglesa, utilizada no Brasil sem tradução. Uma das melhores, mais completas e claras definições de autoria de Weinrib, Estelle L. op. cit., p. 144 é: "É o arquétipo central e, como tal, transpessoal. Como se manisfesta dentro da pessoa, o Self não é idêntico ao ego, que é o orgão psicológico da consciência. Mas sim "uma existência a priori da qual o ego evolui... uma prefiguração inconsciente do ego" (Collected Works, vol. 2 pag.391). Dinamicamente, o Self pode ser considerado como um impulso inato em direção à totalidade. O Self carrega o dom genético pleno e único que precisa para se desenvolver. Como inteligência inconsciente, se funcionar adequadamente, irá agir como um fator organizador na psique, orientando e ajudando o desenvolvimento psicológico e comportamental".

Destaco aqui o trecho:"... Dinamicamente, o Self pode ser considerado como um impulso inato em direção à totalidade.". Este ponto representa a saga humana das individualidades (mônodas) em seu retorno à Essência.