quinta-feira, 15 de dezembro de 2005

Coisas Impossíveis


"Eu não posso acreditar nisto!", disse Alice.
"Não pode?", disse a Rainha com pena.
"Tente de novo: "Tente de novo: respire profundamente,
e feche os seus olhos."
Alice riu. "Não tem qualquer sentido tentar", ela disse:
"não se pode acreditar em coisas impossíveis."
"Eu ouso dizer que você não tem muita prática", disse a Rainha.
"Quando eu era da sua idade, sempre praticava meia hora por dia.
Algumas vezes, cheguei a acreditar em seis coisas impossíveis antes do café da manhã."

LEWIS CARROL, Através do Espelho.
Ilustração: John Tenniel.
Gravura em madeira: Thomas Dalziel.


PS

A origem de toda dor precisa se estudada, revista, transmutada, ninguém poderá fazer isso pelo outro, pois é um trabalho único, exclusivo e intransferível, de cada indivíduo.

De uma amiga quase desconhecida...

O trabalho da alma que cresce é dissolver os traumas, as tristezas e os apegos colecionados ao longo de muitas vidas. Preste atenção aos seus sentimentos, busque sua verdade, não importa qual ela seja, é uma obrigação, reconhecê-la é o seu remédio, transformar-se é a cura. A cura é a responsabilidade sobre o direito de escolha, aquele chamado livre arbítrio.
O que fazer com o aprendizado dos sofrimentos, dos traumas, decepções e frustações? O "fardo" precisa ser aberto, esmiuçado, dissolvido. Estas são as verdades da alma que cresce. O "fardo" que cada um carrega não pode mais ser carregado e também não pode ser deixado no meio do caminho. Descarregar o fardo desta vida, e os trazidos de muitas outras, é um trabalho que cada alma individualmente pode realizar.
Este é um empenho que muitos acham doloroso, e o é, mas ele é extremamente compensador e liberdador. Pelo enfrentamento da dor, das mágoas, das lembranças tristes e dos medos, é que a alma constata para sua personalidade que a maioria das coisas em suas vidas eram ilusórias.
Muitos atiram seus lixos para longe, como se dessa forma ele fosse deixar de existir. Os que querem viver em mundos mais leves, onde os sofrimentos e atribulações possam deixar de existir e pesar, tanto necessitam recriar-se, quanto desintegrar-se e não menosprezar a verdade da alma, pois esta verdade tão difícil de ser ouvida e entendida por nós, esta verdade que para cada individualidade se expressa de modo diverso e único.
Como a alma que busca crescer, como aqueles que não desconhecem a existência superior, que têm referências sensitivas ou intelectuais para criar uma existência aqui na terra e em planos mais sutis e de criarem estados de existência não o conseguem estar mentalmente, emocionalmente bem? Como poderão realizar-se se ainda estão aprisionados a um saco de bugingangas amarrado aos tornozelos? Alguns podem visualizar suas energias aprisionadas como correntes, como casca de peles grossas, como pesadas vestimentas... eu vejo a verdade da minha alma e de meu caminho neste plano aprisionados como correntes, envolto nestas cascas das peles grossas e nas vestimentas que fui adquirindo e que na maior parte das vezes não foram as que eram os modelos que eu queria vestir e construir como pessoa.
O fardo, a verdade da minha vida, sou eu que tenho que cuidar, assim como os fardos da vida de cada um é este alguém que deve cuidar. Isso significa avaliar a verdade de seus sentimentos, os sentimentos mais profundos, os mais incômodos. O homem verdadeiramente livre é aquele em que os sentimentos se apaziguaram, em que não há medo, receios, temores culpas, remorsos. Os sentimentos de raiva, de ódio, de inveja, de falta de coragem, tudo está lá, vindos das vidas passadas, são marcas de experiências que na visão comum ferem a integridade e o aviltamento da personalidade de cada um.
A origem de toda dor precisa se estudada, revista, transmutada, ninguém poderá fazer isso pelo outro, pois é um trabalho único, exclusivo e intransferível, de cada indivíduo.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2005

Ahimsa


Give Peace a Chance
John Lennon at May 26 to June 2, 1969.

Ahimsa = Não Violência (sânscrito)

sábado, 3 de dezembro de 2005

Um + Um

Só havia entre nós
Uma infinidade
Um lado ao outro
Um pêndulo
Há entre todos
Dois pêndulos
Mas nós somos todos
Então sejamos
Econômicos
Unidade

Dois pêndulos
Menos um
Um pêndulo
Um pêndulo a menos
A infinidade de novo
Mas outra
Um.