sexta-feira, 9 de junho de 2006

Mayastria 3 - Os distraídos

Obsecados pelo nosso objeto de desejo e distraídos em sua busca, vamos adiando nossa evolução e cada vez mais distanciando e esquecendo de Deus, vidas, muitas vidas serão necessárias para chegarmos à Divina Presença. Meditar, meditar e meditar.

Mâyâ (Sânsc.) - Maya, Maia, Maria formam um nome genérico. Maya é também o nome de um asura, mago por excelência, de que se serviram os deuses para diversos fins, tais como a edificação de cidades aéreas e outros fatos portentosos, mencionados no Bhâgavata-Purâna.

Maya - Ilusão. O poder cósmico que torna possíveis a existência fenomenal e as percepções da mesma. Segundo a filosolfia hindu, apenas aquilo que é imutável e eterno merece o nome de realidade; tudo aquilo que é mutável, que está sujeito a transformações por decaimento e diferenciação e que, portanto, tem princípio e fim, é considerado como mâyâ: ilusão. [Mâyâ: arte, poder ou virtude mágica extraordinária ou prodigiosa; prestígio, magia, ilusão, ficção; poder de ilusão que origina a aparição ilusória de coisas do mundo; a ilusão personificada como um ser de origem celeste; a personificação da irrealidade das coisas mundanas; o universo objetivo ou a natureza considerada como ilusão. O poder ilusório, a mágica potência do pensamento, capaz de criar formas passageiras ou ilusórias e pelo qual tem existência o mundo fenomenal. A potência criadora através da qual o universo chega à manifestação. Segundo a filosofia vedânta, todo o universo visível é apenas uma grande ilusão (mahâ-mâyâ), pois tem princípio e fim e está sujeito transformações incessantes; assim como a única realidade é o Espírito, por ser eterno e imutável.
(Glossário Teosófico - Helena P. Blavatsky - pág. 367 - Ed. Ground)

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